terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Sou como um funâmbulo

Há momentos em que me sinto como se eu fosse um funâmbulo. Sabe, aqueles acrobatas que andam por cima das cordas em busca do equilíbrio perfeito. Há situações em que me encontro tão sem saída ou hesitante que pareço estar na ponta de um alto prédio, e de onde estou posso ver uma corda estendida à outra ponta, levando a outro prédio. A altura é absurda, o medo é maior e as forças se esvaem, simples assim. Falta coragem e falta motivação. E quando a situação é pior — sim, sempre dá para piorar — no prédio em que estou, quando olho para trás, vejo um tigre. Um tigre grande e robusto, rosnando para mim como se eu fosse a melhor refeição que ele já encontrou em sua vida. E o que fazer em situações assim? Como seguir em frente se parece já não haver mais saída?  Arriscar é a resposta. São com as quedas que se alcança a vitória. É tentando que se consegue. É tudo ou nada. É andar por uma corda bamba. Mas não há funâmbulo que nunca tenha caído para depois tentar novamente até conseguir.

Eu sou como um funâmbulo, se eu não tentar eu nunca vou conseguir.